Grupo queimou carros no assalto ao carro-forte que saía de Inhapi para Santana Criminosos, que estavam armados com fuzis, ainda trocaram tiros com a polícia e deixaram parte do dinheiro que estava sendo transportado. |
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Foto: Reprodução/Radar89
O assalto ao carro-forte na tarde desta segunda-feira, 5, por volta das 17h, em um trecho da BR-423, no município de Inhapi no Sertão de Alagoas, pareceram cenas de filmes. Criminosos incendiaram três carros, trocaram tiros com Policiais Militares e fugiram levando parte do dinheiro que era transportado. Na troca de tiros nenhum policial ficou ferido, não há informações se bandidos foram atingidos. A ação criminosa contou com cerca de 10 a 15 bandidos, que estavam fortemente armados com fuzis de calibre 556, pistolas e revólveres. Enquanto parte do grupo criminoso interceptava o carro forte, outros queimavam os carros em duas pontes que ficam próximas de onde aconteceu a explosão para evitar a chegada de reforço da polícia. Os criminosos interceptaram o carro-forte da empresa Brinks, nas proximidades do Povoado Leobino no município de Inhapi. Vários tiros foram efetuados, os seguranças não reagiram e se esconderam em um matagal. Após a fuga dos seguranças, cerca de quatro criminosos instalaram bananas de dinamites e explodiram o cofre. Quando eles juntavam o dinheiro, uma equipe do Grupamento da Polícia Militar, comandada pelo Sargento Henrique chegou ao local e iniciou a troca de tiros. Houve um intenso tiroteio e os bandidos foram obrigados a fugir deixando parte do dinheiro. A reportagem do Radar 89 apurou que dentro dos cofres haviam uma quantia de meio milhão de reais, mas cerca de R$ 200 mil foram levados pelos assaltantes.
Os criminosos que estavam em Hilux branca fugiram sentido ao Distrito do Carié, município de Canapi-AL. Existe a suspeita que os criminosos são oriundos do Estado de Pernambuco. Depois da retirada dos carros incendiados, equipes do Pelotão de Operações Especiais (PELOPES), Rádio Patrulha (RP) e Polícia Rodoviária Federal (PRF) chegaram ao local da explosão. O delegado Rodrigo Rocha Cavalcanti esteve no local, realizando as primeiras investigações e ouvindo testemunhas do crime. As investigações serão realizadas pelo Serviço de Roubo a Bando (SERB) da Divisão Especial de Investigação e Captura (DEIC). O Instituto de Criminalista (IC) esteve no local realizando a perícia e recolhendo as cédulas que foram deixadas pelos criminosos.
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