BAZÓFIA
ContosPor Marcello Ricardo Almeida  27/01/2025 - 10h 40min
Lá fora, só ruÃnas. Acordou com água que chegava ao pescoço.
Na feira, o Prof. Monótono era o primeiro a chegar. Ensinava o professor. Ei-la a minha amiga Pedagogia! disse ao povo em sua volta como se aprendesse com ele outro beabá. O abecedário espalhava-se na feira entre o povo.
O Ditongo disse às Vogais:
Vamos andar juntos?
Tanto faz! foi a resposta.
A SÃlaba ouviu aquela conversa; ficou calada. E não tardou, ei-lo Ditongo Crescente num feliz bate-papo com o Ditongo Decrescente. Passaram por eles uma Vogal acompanhada por uma Semivogal. AÃ, o Ditongo Decrescente disse:
Isso, ali, é minha gente!
Pulou um pei-xe na lata de sardinha pescada de rede num rio moribundo.Â
Na cabeceira da rua desciam a Semivogal e logo a Vogal. E tão serelepes. Então – ufa! – Ditongo Crescente disse:
Agora é gente minha!
Caiu a his-tó-ria no conto de Trancoso.Â
Trancoso nunca mais veio à feira! disse Cético, o menino de recado de Cleobulina. (Trancoso era um contador de extória).
E, por fim, passaram na frente da banca do prof. Monótono o Tritongo acompanhado por três vogais, porque ele era poligâmico. Em seguida, o Hiato que ria e falava alto entre duas vogais.
Na Rua da Lama, Cleobulina morou num quartinho, dentro dele passava um esgoto. Um colchão de palha úmida sobre ripas mofadas de madeira onde eram atendidos os clientes. Uma corda de agave amarrada nos caibros baixos e rotundos, nela pendurava os seus panos. Nos cantos do quartinho duas latas; uma a privada, outra o banheiro. O banho resumia-se a molhar um pedaço de estopa na lata e esfregá-lo nas axilas, uma pedra grossa de sabão, mais estopa entre as coxas.
Dodona, viúva que mora em Cruz das Almas, mãe da mulher da pensão que acolheu Pragmática e a filha Cleobulina, em Mangabeiras, foi quem alugou a nova morada próxima à feira à Cleobulina. Donana conheceu Cleobulina quando varria e lavava no Orfanato São Domingos.Â
Cético, o menino de recado que se afeiçoou à Cleobulina, crescia com mãos de fumaça, pés velozes, olhar febril e lÃngua de vendedor de ilusões.
Grotesco, o afiador de facas, sofreu um acidente de trabalho na feira e andava nos braços secos da morte. Quem lhe tirou da cova foi Cleobulina com ervas medicinais; com isto, a sertaneja inflacionou a simpatia em toda a feira.
A importante cliente de Cleobulina é Dodona, que lhe propôs que lavasse as suas roupas, e cuidasse de sua casa. A sertaneja aceitou as roupas sujas, e recusou os cuidados com a casa-grande.Â
Dodona era considerada um exemplo moral na cidade; ela, pessoalmente, se considerava libertina. Isto foi revolucionário à sertaneja que também queria ser revolucionária.Â
A prole da viúva Dodona se reduzia a uma filha. Cleobulina nunca esteve na pensão da filha da viúva Dodona, filha da tradicional FamÃlia GranÃzio dona de escravos e terras na época da Coroa.
Havia menos de meio século que tinha sido assinada a Lei da Princesa, quando Cleobulina deixou Santana por Maceió. A proposta de Dodona, recusada por Cleobulina, era de que a sertaneja lavasse toda a roupa dela, da pensão da filha e das amigas pela permuta da casa onde foi morar próxima à feira.Â
A Distiorada – Cleobulina nomeou à moradia. Quando lhe perguntavam o endereço, ela respondia-lhes que era só bater na porta da casa mais distiorada naquela rua, e apontava com o lábio inferior.Â
Sem aceitar seguir regras de privilegiados, Cleobulina recusou a permuta, preferiu o aluguel. Quitava sem atraso mês a mês a Dodona, a quem deixou de lavar a roupa.
A viúva Dodona de Cruz das Almas morava num sÃtio à beira-mar, o SÃtio das Abóboras Encantadas. Herdeira de casas residenciais e prédios comerciais em todos os bairros de Maceió.
No bairro Liberdade, vizinho ao Bom Parto, que era praticamente todo ele da viúva que alugou a casa à Cleobulina, os moradores (acusados de invasores) sofreram ações de porrete, despejo, reintegração de posse, mais porrete. Foram expulsos do bairro entre a Lagoa e o Farol.
O prazer? É o pecado! disse o homem que dedilhava os versos na viola de 12 cordas encantadas. O viver? Necessário.
Versificavam as 12 cordas. E, semelhante a profeta esquecido no deserto das palavras, o Prof. Monótono ensinava de graça na feira:
Tudo o que tem na feira é importante... Desde um velho que fuma sobre a ponte... Desde uma jovem que se banha sob a ponte.
Continuou:
Identifique o sujeito na oração! assim disse o Prof. Monótono atrás dos livros de sua banca na feira.
E continuou:
Use a vÃrgula antes do verbo no predicativo do sujeito. E não se apartam por vÃrgula sujeito e predicado.
O tempo não é mais que tique-taque! cantou o poeta das 12 cordas. Olhe o espaço que se faz. Entre o querer e o não mais querer. Cada momento, como se diz, é ao aprendiz uma aula.
Com ameaças de morte matada, Autoverdade sumiu da feira. Empregou na feira Autoverdade o engodo no jogo das três cabaças idênticas e a tampa de garrafa sob uma delas (que valia dinheiro a quem dissesse, numa aposta, onde a tampa se encontrava. A banca não ficava com menos de 99% de cada tentativa dos apostadores).
Um dia, o frequentador da Rua da Lama passou a importunar Cleobulina. Chucho deu chuncho nele e o deixou caÃdo com as vÃsceras nas mãos. O homem banhado em sangue, cercado pelos curiosos. Foi socorrido. A história correu e afastou os importunadores presentes, pretéritos e futuros à banca de sortidos da sertaneja que Chucho conheceu a famÃlia à época em que caçava cangaceiros no sertão.
Todas as transformações eram lentas, quase imperceptÃveis. Os padrões mudaram, e quase não eram notados pela observação do olhar descuidado, da opinião vulgar, do senso comum que se esperava na próxima esquina.Â
Cleobulina chega à Distiorada. A chaleira sobre o fogão. O aumento da temperatura. O clima. O abafamento nos cômodos. Efeito estufa no quarto cheio, fechado, com artigos, substantivos, numerais. Mudanças intensas desde a morte da preguiça de quatro metros e cinco toneladas.
A noite surgiu depois de um dia mormacento. E Maceió lagunar fervia na Rua do Sol, na Avenida da Paz.
As ondas atingiram a praia com a persistência dos séculos. E essas águas salgadas foram mortalhas das vidas pré-jurássicas.Â
As nuvens pesadas, que viajavam a suas viagens nas águas do Atlântico, chegaram à capital alagoana. As formigas recolhiam-se aos formigueiros.
Uma joaninha andava num quadro de rosas silvestres na parede sem cor.
Na Hora do Angelus, a chuva bateu nos telhados, roncaram as nuvens, a luz cortou o céu. Coincidiu o tamborilar no vidro das janelas com o dobrar do sino na torre da Livramento.Â
O temporal demorou-se. Fez correr lama nas ruas de Maceió. Vieram os restos dos becos quais os resÃduos do estômago de um bêbado.
As barreiras atrás das casas, súbito, recebiam mais água do que podiam suportar. Fez-se um volume de água, fez-se outro volume.
Nas barreiras, as águas correram em valas. Atrás da casa de Cleobulina, a barreira ameaçava ruir. Logo desceu barro, lama, pedra, galho, folhas, árvores raquÃticas.
Desabou a casa à direita à casa alugada de Cleobulina, desabou a casa à esquerda. Chegou à sala de Cleobulina queda estrondosa das paredes no final da casa anexas ao quintal. Na sala, Cleobulina impávida na rede.
A vida desistia de viver. Corria o lixo nas ruas.
O céu rasgava-se com a fúria de um deus parnasiano enfurecido. O que eram trevas medievais se tornou efêmera e branca luminosidade barroca sobre os bairros na capital. E retornava a gótica escuridão sob a tromba d'água.
O temporal derramava-se sem trégua.
As vidas se apegam aos santos. Impávida, mexia-se lentamente na rede da sala Cleobulina.
Os chapéus de palha de milho e de folha de ouricuri empilhados no canto. Noutro se encontravam os caixotes de rapadura.
Afogava-se o sistema de drenagem pluvial. Encostas choravam lágrimas de barro.
Foram-se as águas morro abaixo. Os milÃmetros d'água não cessaram de acumular-se. O volume corria dentro de casas grudadas à s encostas. Gritos dos moradores em perigo. Alagamentos. Deslizamentos. As lagoas cheias. A maré alta. O céu sobre Maceió cobre-se de pó de giz. A chuva derrama-se, lava os pés de Cleobulina, alcança-lhe os joelhos, as coxas, chega à cintura, sobe, está sob os sovacos.Â
E qual é o sentido da vida se não estar vivo? Senão é viver.
Um homem entrou no coração da feira. Tinha pressa. Os sapatos brancos desviavam os buracos, a lama. Os braços agitados. Interrompeu os passos. Deu vida a um palito de fósforo. Deu vida a um cigarro. Respirou profundamente. Soltou a fumaça. Foi mesquinho. Avarento. Seguiu. Estava com um riso que lhe rasgava a cara.
O mito do homem moderno, disse Bazófia, é a feira. Não há homem que não lhe procure. Não há quem não queira. É ela quem lhe nutre, é ela também quem transforma a natureza. O que seria a vida sem a feira! disse. Parou. Estava no passado. Em Salvador, Bahia. Na cidade alta. Recitava num bar próximo à igreja uma ode à feira.Â
O coveiro da ode voltou! disse o feirante Novesfora. Bazófia está vivo.
Bazófia riu em agradecimento ao amigo e ex-colega de escola Novesfora.Â
Revê-lo era uma experiência épica! disse Promiscuidade, a jovem com cheiro de rapadura.
Uma mosca caminha despreocupada sobre um mamão maduro. Na lama da rua, um passarinho mata a sede.Â
Antigamente, muito antigamente, um acendedor de lampiões passava por essa rua. Ele morava em Ponta Grossa. A casa dele talvez ainda estivesse lá. O acendedor não resistiu ao tempo, nem sequer os ossos.
Bazófia, ao ver a banca de Cleobulina, transportou-se ao sertão. Quando a conheceu melhor ouviu dela:
Onde eu estou está o sertão!
Cleobulina não perdeu nada do jeito de ser sertanejo. Bazófia concordou. Apesar de tantos anos longe de Santana, ela nunca deixou Santana.
Abria e fechava as asas uma borboleta gorda numa poça d'água no chão de terra preta e pedregulhos. Próxima à linha férrea da Great Western abria e fechava as asas da borboleta, abria e fechava. Na garapeira, na frente da estrada de ferro, Chucho bebia cachaça em copo de vidro grosso.
Chucho, filho do violeiro Pragmático, contava pela milésima vez como participou do cerco à Grota do Angico. Os tiros nunca deixaram os seus ouvidos. O trajeto de Santana a Pão de Açúcar, de Pão de Açúcar até Piranhas em canoa que cortava o Chico numa noite de céu nublado. A imagem nunca saiu da vista do ex-soldado. O cheiro da chuva na canoa, no bioma da caatinga.
Perguntado sobre as mortes, que foram múltiplas, Chucho disse que ouviu dizer que depois da morte todos os que se amavam quando vivos se uniam num mesmo corpo. Era verdade, senhor? Verdade! confirmou Chucho.
O que é a paixão? perguntou Cleobulina.
Na feira, o pleno dia de exaustivo trabalho. Um sol de ouro ilumina Maceió e as piscinas naturais.
Paixão? repetiu Bazófia.
Ele entendeu que como o sentimento avassalador alcança Cleobulina. Ela nadou nos olhos de Bazófia.
Os sinais de Cleobulina eram de amor carnal com Bazófia, este preferia o amor platônico. Ela falava de paixão, ele de poesia com versos ditirâmbicos.Â
A cara de Cleobulina caracterizava destimidez, a dele fragilidade. Ambos comprovaram a hipótese de Aristófanes. Naquele fim de tarde, aquelas almas se lambuzaram num banquete.Â
Aos olhos dela, o jeito de ser de Bazófia se equipara a de um cangaceiro. Correr mundo em lÃngua estrangeira e não se enganchar nos emaranhados, ela disse, não era fácil.
Por onde andam os bastardos desta feira? ele perguntou.
O povo em sua volta riu.
Andam sem ouro, sem glória! disse Diacrônico.
Quais navios à deriva, disse Bazófia, eles balançam: pendem à direita, à esquerda, sacudidos pelas ondas, sem porto, nenhum lugar onde deixar a carga. Uns sabugos n'água.Â
O frio cortava a noite na cidade, impiedoso e apressado, o frio arrastava tudo à sua frente. A fome era o pior castigo! reclamou em casa e só Cleobulina.
A barata em becos, latões de lixo, sem filhos.
Onde foram os bastardos?
O baratão não sabia respondê-la. A barata subia às paredes. A lâmpada no poste, fraca e trêmula, sem parir um risco de luz.
É tão frio na rua, disse a barata, sem o abraço de um blusão. Toque uma seresta e aqueça, por favor, meu coração. Não é justo, prosseguiu, tanta gente que perambula sem ter direito a pensão.
Tá havendo uma festa, ali, e apontou, naquele casarão! disse a barata ao baratão.Â
Uma festa, minha irmã? interessou-se. Onde?
Naquela mansão, naquele palacete.
Não, minha irmã, é uma festa de São João.
Quem se importa! disse a barata, e levantou voo em direção ao barulho da música. Ela foi atraÃda pelo aroma de sururu de capote.
Meteram-se entre os convidados. A barata e o baratão não temiam ser pisados. Comeram e festejaram.Â
Antes de sair, foram esmagados. Um dos convidados pisou no baratão. Outro convidado acertou a barata na parede com um tapa.
Bazófia apareceu na vida de Cleobulina. Que antes não aparecesse! disse e não parou de repetir. Ofereceu-lhe aumentar o negócio. Ela cogitou uma barriga. Ele a decepcionou.
Havia feira todo dia. O novo circo desfilava no centro de Maceió. Brame, barra, ronca e trombeteia o elefante cansado da vida circense. As bailarinas à frente do elefante, os malabaristas exibem as suas piruetas e os palhaços atraem as crianças com palhaçadas a torto e a direito.
O macaco macaqueia, outro macaco grita, outro guincha. Zurra a zebra, zumbe a girafa.
Pareciam fogos. Eram estampidos de revólveres. Não se sabia de onde, quantos, como, por quem nem por quê.
Pareciam fogos que anunciavam a chegada do circo. Eram estampidos. Juro. Eram tiros de revólveres.
Caiu o dono do Cartório! gritou o povo.
Tombou a imagem gorda sob o sol quente na rua. Ele ficou numa poça de sangue. A imagem da morte no espanto do povo. E houve o sumiço da autoria dos disparos, talvez sugada pelos becos estreitos de Maceió.Â
Nas atrações circenses havia um homem acorrentado dentro duma caixa cercada por barras de ferro. A cigana lia a sorte das pessoas nas calçadas.Â
Em pleno centro, à luz do sol de ouro, o assassino aparece e desaparece. Outro felino Cheshire? O sorriso congelado, descongelado. A velha astróloga faz previsões dos signos do zodÃaco. O adestrador de unicórnios prometia o maior espetáculo da Terra.
Centro de Maceió. Na janela do último andar, a mulher vestida em organdi do antigo Turquestão penteava lentamente o cabelo. De quando em vez sorria à gentarada nas ruas que circundam o Hotel Central.
Na feira, ela não sabia nada sobre o Estado autoritário. Era um som longe e inaudÃvel, na impressão de Cleobulina. Não lhe alcançava. O fim dos direitos civis aparecia nos jornais, nos embrulhos, nas mercadorias como algo distante do dia a dia na feira.
O garapeiro vendia garapa. A mãe dava ao filho roletes de cana.
O contabilista interrompia a sua rotina num caldo de cana. Chucho bebia cachaça com torresmo.
A morte do Dr. Sicrano, primo do Cel. Dr. Cicrano, ocorreu exatamente nessa rua. Foi morto por encomenda. Os jornais abusaram das hipóteses.
O nome do mandante nunca foi confirmado. Mataram o Dr. Sicrano. Quem ficou no lugar do Dr. Sicrano foi o Cel. Dr. Sicrano, que era o seu suplente.
O guarda-costas do coronel era o bastardo Macambúzio, o seu faz-tudo. Ficou sumido por uns tempos, depois voltou a ser a sombra do Cel. Dr. Cicrano, que boicotava o primo desde o episódio da casa mal-assombrada.
Os malabaristas brincavam com diferentes tipos de facas. Praticavam um jogo perigoso na távola giratória na qual arremessava facas onde o corpo seminu da mulher presa à mesa girava. Isto provocou nos incautos a certeza de que poderiam ser também atiradores de facas.
Estampidos de revólver derrubaram o doutor em caqui branco e chapéu que atravessava a Rua do Livramento. Primeiro, nessa hora, houve uma correria de pássaros; depois, uma revoada de gente.
O assassino encantou-se na multidão. Era como se ele nunca estivesse estado ali. Os tiros. O espanto. As pedras. O corpo. Os gritos. O sangue.
Nosferatus, nos cartazes do cinema, define o signo do século. Esconde-se, corre, brinca Carlitos, agride a autoridade como forma de piada.
Na feira, Cleobulina conversava outra vez com Bazófia. Riam. Divertiam-se. Eles ouviam de longe a alegria do circo.
Os currais estavam em toda a parte. Mas quem se importava! era a voz dos vaqueiros em seus cavalos a tanger o gado.
Riacho Doce era cheio de estrelas-do-mar que caÃam do céu. E promete Bazófia levar Cleobulina no próximo domingo a Riacho Doce. Bazófia nascido e criado em Riacho Doce, viajado, viajou e conheceu terras americanas, as suas lÃnguas, os povos e as culturas. Isto impressionou Cleobulina.
Bazófia comparava Cleobulina a uma estrela, e ela demonstrava gostar da metonÃmia. Os bolsos de Bazófia estavam cheios de surpresas, e ele era dado a fantasias. Andava perfumado em terno de linho branco, chapéu de feltro, sapatos de luxo. O fio de bigode era quase impecável, exceto quando Bazófia começava a falar sobre as viagens realizadas mundo afora.
Levantou-se. Os pés não tocam o solo. Era como se a cidade afundasse. As águas corriam dentro da casa alugada por Cleobulina. Estava completamente sozinha. Nada a fazer.