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Drones viram oportunidade de negócios em Alagoas

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Drones viram oportunidade de negócios em Alagoas

Aeronaves são utilizadas em coberturas de eventos e durante lazer de alagoanos

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↑ Auxiliar técnico Fleury Filho usa drones há cerca de sete anos como lazer antes mesmo dos equipamentos se popularizar no Brasil (Foto: Cortesia)

As aeronaves conhecidas atualmente como drones, que antes pareciam ser figuras de filmes futuristas, chegaram para ficar. Em Alagoas já está virando um nicho de negócios e muitas pessoas já utilizam, seja para cobertura de eventos no geral, e para produção de imagens em vídeos e fotografias. E em breve podem ser utilizadas no monitoramento policial.

O auxiliar técnico, Fleury Filho começou a manusear uma espécie de drone há cerca de sete anos quando ainda não existia regulamento para os usuários. Atualmente ele tem cinco drones.

“Naquela época eu usava um jatinho modelo mig 29. Comprei na internet e montei o drone e coloquei uma mini-câmera espiã. Quando comecei a usar, quase não existia drones no Brasil. Mas, eu colocava o jatinho antes mesmo da evolução tecnológica. Uso drones com a regulamentação e registro na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)”, disse.

O auxiliar técnico usa os drones para lazer e para mostrar os eventos que acontecem na cidade. “Tenho cinco de modelos diferentes. Atualmente uso para lazer. Mas, tenho interesses profissionais também porque alguns dele são mais modernos e fazem umas imagens boas. Não são difíceis de pilotar, é parecido com videogame. Mas temos que fazer um voo planejado, observar as condições do tempo”, explica.

Já o empresário Samyr Lopes de Miranda Porto utiliza o drone para melhorar o desempenho dos vídeos que a empresa produz para turmas de formaturas. “O drone veio para ajudar. Fazemos filmagens usando as aeronaves para ter imagens áreas mais bonitas e com qualidade, com efeitos diferentes captando vários itens e momentos que não seria possível com as máquinas no chão. E é um suporte barato. Antes as pessoas alugavam helicópteros para imagens áreas”, comenta.

O empresário também terceiriza os drones e segundo ele, já alugou mais de 150 vezes. O aluguel varia de R$ 500 a R$ 1.000 cada evento. “Isso dependente do evento, do tempo e etc. Na verdade, o aluguel corresponde também com o piloto que vai manusear a aeronave e com o editor das imagens”, ressalta.

Equipamentos serão utilizados no combate ao crime

Um projeto de lei (PLS 167/2017), que está na Câmara dos Deputados, consta que os Veículos Aéreos Não Tripulados – VANTs – podem ser utilizados em situações como as ações de inteligência policial, monitoramento ambiental, de trânsito ou de fronteiras, no acompanhamento de alvos e no apoio a operações policiais, pois permite a visualização remota de áreas perigosas, extensas ou de difícil acesso, substituindo helicópteros ou a presença física de policiais, de modo mais barato, rápido e seguro.

Em Alagoas, ainda não é utilizado nessas operações, mas, de acordo com o 2° Sargento Rodrigo Lins, do 1° Batalhão da Polícia Militar de Alagoas, um drone foi locado para fazer o monitoramento e cobertura das prévias carnavalescas de Maceió.

“Estamos em fase de receber uma doação e vamos poder realizar levantamentos e acompanhamento de operações policiais com uso desse equipamento. O drone é uma ferramenta muito importante em operações policiais. Com ele faremos levantamento de alvos em comunidades de risco e dependendo do modelo podemos ter uma autonomia de voo de até 6km e com baterias para poder ir e retornar para sua base de lançamento”, explica o sargento.

Lins é o responsável do ônibus do videomonitoramento do Batalhão e disse que nas prévias o drone foi usado para verificar a densidade de público. “Em breve vai ser uma ferramenta importante no combate ao crime. Hoje o nosso comandante TC Aloísio, tem uma parcela nesse trabalho de otimização da tecnologia, o ônibus do videomonitoramento estava parado há cinco anos e ele me deu total apoio nesse projeto que vamos levar adiante”, ressalta.

O autor do projeto, senador Wilder Morais (PP-GO), se preocupou com os danos à vida, à integridade física, à intimidade, à privacidade e à imagem das pessoas que o uso de VANTs pode ocasionar. Por isso, deixou explícito que, sempre que o uso do veículo por agentes de segurança pública violar a vida ou a integridade física das pessoas será assegurada a imediata prestação de assistência e socorro médico aos feridos, assim como direito à indenização por danos morais e materiais. Também fica proibido o emprego de VANTs dotados de armamento ou totalmente autônomos. E os cursos de formação e capacitação dos agentes de segurança pública deverão incluir conteúdo programático que os habilite a operar VANTs, diz o texto.

Fonte: Tribuna Independente / Lucas França

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