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Participantes de oficina realizam curta-metragem como atividade final

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Participantes de oficina realizam curta-metragem como atividade final

Ações formativas de Roteiro e de Produção de Filme com o Celular aconteceram na sexta-feira (24) e no sábado (25), na Academia Pilarense de Letras

Por Assessoria26/03/2023 10h36
Participantes de oficina realizam curta-metragem como atividade final
As atividades começaram na sexta (24), pela manhã e pela tarde, das 9h30 às 16h30 - Foto: Divulgação

As oficinas da Mostra Curta Pilar foram finalizadas nesse sábado (25) com a participação da comunidade pilarense e de pessoas que vieram de outras cidades. O encontro ocorreu na Academia Pilarense de Letras, localizada no Centro da cidade, e oportunizou formações em áreas específicas do cinema.

As atividades começaram na sexta (24), pela manhã e pela tarde, das 9h30 às 16h30. Os alunos puderam conhecer as técnicas de escrita de um roteiro cinematográfico, nomes e trabalhos de roteiristas consagrados no cinema mundial e brasileiro, conteúdos teóricos e práticos de filmagem, ângulos, planos, luz, montagem e diversos jeitos de fazer filme.

A oficina de Roteiro foi realizada pelo cineasta e roteirista alagoano Nivaldo Vasconcelos, que dinamizou a teoria mostrando exemplos de textos, construção de personagens, e como isso é passado para a tela por meio do ator e da câmera. No segundo dia, os alunos tiveram que fazer um roteiro de um minuto como atividade final.

"Acredito que essa iniciativa de trazer formação para um festival de cinema sempre é muito importante, principalmente em um lugar que não está dentro de um centro de produção. Trazer essa experiência artística, de criação e autonomia, para dentro de um festival é maravilhoso. Os alunos foram incríveis, é uma juventude com potência de criação muito grande, e essa potência tem que ter vazão e um lugar para escoar. E espero que escoe grandes filmes, que a gente possa ter a segunda, terceira, quinta edição desse festival", disse Nivaldo Vasconcelos.

Já na ação formativa Produção: Filmando Com o Celular, as tardes nas ruas de Pilar e a energia romântica da cidade serviu como inspiração para os alunos. Amanda Duarte, que ministrou a oficina, demonstrou maneiras diversas de compor uma imagem, mostrou também técnicas de edição, gravações e de sombras, por exemplo, aplicativos e programas acessíveis de montagem fílmica.

A parte prática foi feita no segundo dia. Os alunos tiveram que criar um curta-metragem utilizando recursos próprios e no local da oficina, sob orientação de Amanda. Antes de iniciarem as filmagens, os participantes discutiram as ideias, os argumentos e determinadas ações dos atores. Tudo foi feito de forma colaborativa e participativa.

Para Amanda Duarte, artista e jornalista, a oficina foi um espaço interessante para mostrar que é possível fazer cinema com o que tem em mãos.

"Essa oficina foi uma busca para despertar o olhar dos alunos e alunas para essa possibilidade de fazer cinema acessível. Não existe apenas um tipo de produção audiovisual, o cinema é muito amplo, e eu quis passar isso para eles. Tudo pode virar um filme, então compartilhei a ideia deles perceberem ao redor, a cidade, os lugares. Percebi que a turma demonstrou bastante interesse tanto na parte teórica, quanto na prática", comentou a artista.

O participante Gabriel Augusto, de 19 anos, é de Maceió e veio para mergulhar na mostra. Ele contou que as oficinas o ajudaram a ter mais ideias. "Vim para a mostra para ver um pouco mais os curtas alagoanos, conhecer um pouco a cidade e participar das oficinas. Essas atividades me ajudaram a ter muitas ideias e com certeza vão me ajudar a executá-las futuramente", revelou Gabriel.

Ingrid Tavares é de Pilar e participou da oficina de Roteiro. A estudante de 15 anos disse que não era algo que se interessava, mas depois da oficina, começou a se envolver ainda mais.

"Eu pude perceber que criar um roteiro não é fácil, acho que foca mais na leitura em si. Não é só chegar lá e escrever, tem que criar todo um contexto, a mentalidade dos personagens, os locais que a pessoa tem que fazer. A oficina me fez entender a importância da narrativa. Gostei muito. Eu não tenho intenção de fazer algum filme agora, mas quem sabe no futuro", disse, sorrindo.

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