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Propaganda do governo no programa Wi-fi Brasil é ilegal

Usuários têm de assistir publicidade do Planalto todas as vezes que acessam internet fornecida pelo programa do MCom

↑ (Foto: Reprodução)

Pelo menos 26 milhões de brasileiros têm sido beneficiados pelo programa Wi-Fi Brasil, projeto do Conecta Brasil, um conjunto de iniciativas para promover a inclusão digital tocadas pelo Ministério das Comunicações (MCom). O que tem sido questionado é a obrigatoriedade dos usuários de assistir a uma propaganda de 30 segundos sobre programas sociais do governo Jair Bolsonaro (sem partido) a cada vez que acessam a rede. A peça publicitária é uma imposição e é ilegal.

O advogado Welton Roberto explica que a prática do governo federal pode configurar captação de sufrágio – a famosa compra de votos, espécie do gênero abuso do poder econômico, prevista no art. 41-A da Lei nº 9.504/1997.

“Nesse caso seria um crime eleitoral, quando a propaganda tem esse viés, de captar votos. Caberia mais uma ação para desobrigar o beneficiário de assistir a propaganda e o governo a fornecer a internet sem a referida peça publicitária”, opina o advogado, que também é professor da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).

O advogado Luciano Lima também reforça que a prática é ilegal.

“Obrigar uma pessoa a assistir uma propaganda para que seja liberado o serviço, fere o princípio da impessoalidade e moralidade. A administração pública não deve associar os seus serviços ao gestor, o que nesse caso deixa claro a intenção de propaganda política”, explica Luciano Lima.

Sobre a possibilidade de impeachment, o advogado afirma que o caso configura sim crime de responsabilidade.

“Segundo a Lei do Impeachment, a atuação do gestor em desacordo com a Constituição faz com que ele responda um processo de impeachment, mas, infelizmente, temos outros diversos crimes denunciados e pedidos de impeachment que são julgados. Precisa do fator político para que seja levado adiante”, conclui Luciano Lima.

Já o advogado Marcelo Brabo explica que todo governo tem que observar e seguir o disposto no art. 37 e parágrafo primeiro da Constituição Federal.

“Principalmente quanto a observância dos princípios da legalidade, moralidade, impessoalidade, indisponibilidade do interesse público, a tudo somado que eventual publicidade de atos, programas e serviços deve ter o caráter educativo, informativo e de orientação pessoal, não pode constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades”, pontua Marcelo Brabo.

Ele afirma que eventual inobservância, pode caracterizar, em tese, ato de improbidade administrativa, constante do art. 11 da Lei 8.429/92, a ser julgado por Juízo de 1º Grau, podendo, ainda, a depender do teor, ser entendido como propaganda eleitoral antecipada, que pode ser discutida na Justiça Eleitoral, por meio de representação, na forma do que consta da Lei 9.504/97.

“Tudo vai depender do conteúdo, o qual não tive acesso”, ressalta Marcelo Brabo.

AÇÃO

O líder da oposição na Câmara dos Deputados, Alessandro Molon (PSB-RJ), protocolou ação no Ministério Público Federal (MPF)na segunda-feira (27) contra publicidades “obrigatórias” do governo federal por violação de princípios constitucionais.

“Estado precisa ser republicano e impessoal”

 

Para a cientista política Luciana Santana, a obrigatoriedade de o beneficiário do programa Wi-fi Brasil assistir a propaganda do Governo Federal é crime.

“Claro que quem julga e define é o Judiciário, mas na minha opinião, o Estado precisa ser republicano e impessoal, e não é isso que está acontecendo”, afirma. “Alguns deputados já estão, inclusive, se mobilizando para que sejam abertos processos para investigar o caso”, completa a cientista política à reportagem da Tribuna Independente.

Luciana Santana reforça que o serviço público é pago pelo cidadão brasileiro e ser obrigado a assistir à peça publicitária para poder usufruir do serviço de wi-fi, configura uma forma de propaganda eleitoral antecipada e forçada.

“A meu ver, serve para as pessoas fixarem que aquele serviço gratuito é algo do governo federal”, afirma.

MINISTÉRIO

O Ministério das Comunicações diz que o programa tem um custo previsto de R$ 2,7 bilhões. Desse montante, R$ 2,46 bilhões serão alocados no Norte e no Nordeste, onde é maior a carência de internet.

Essas também são as duas regiões onde o presidente Jair Bolsonaro enfrenta os maiores desafios para garantir mais um mandato em 2022.

LULA

O Nordeste é considerado o principal reduto eleitoral do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o Norte foi onde Bolsonaro venceu o petista Fernando Haddad, em 2018, com pequena margem de votos.

De acordo com o Estadão Conteúdo, Jair Bolsonaro planeja uma série de ações e viagens, especialmente aos municípios do semiárido e às capitais nordestinas, para reduzir a diferença em relação ao seu principal opositor que, segundo pesquisas recentes, pode vencer já no 1º turno.

 

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Fonte: Tribuna Independente / Thayanne Magalhães

Ato do movimento Direitos Já! reúne 15 partidos pela democracia

 

Pela primeira vez, uma atividade do movimento defenderá abertamente o impeachment de Jair Bolsonaro

 

Dirigentes e lideranças de 15 partidos políticos, da esquerda à direita, confirmaram presença no Ato pelo Dia Internacional da Democracia, na noite desta quarta-feira (15), em São Paulo. A manifestação, promovida pelo movimento Direitos Já! Fórum pela Democracia, terá representantes de Cidadania, DEM, MDB, PCdoB, PDT, PL, Podemos, PSB, PSD, PSDB, PSL, PSOL, PT, PV e Rede Sustentabilidade.

Pela primeira vez, uma atividade do Direitos Já! vai defender abertamente o impeachment de Jair Bolsonaro. A decisão foi tomada pelo movimento em 7 de setembro, diante das ameaças que o presidente fez contra o Estado Democrático de Direito, em atos golpistas convocados pelo próprio governo.

“Ficou claro que o Bolsonaro cruzou o Rubicão e não tem mais condições de governar. Ele usa o Palácio do Planalto como bunker do golpe”, declara ao Vermelho Fernando Guimarães, coordenador do Direitos Já!. “Ele só não tentou algo ainda porque não reuniu condições, mas já rasgou a Constituição”, agrega.

 

Segundo Fernando, os atos do Direitos Já! devem buscar a maior amplitude possível. “O processo político cobra uma presença nas ruas – uma presença de toda a sociedade, de todos os segmentos, uma ampla construção, sem disputa de protagonismo. É um chamamento coletivo em nome da luta antifascista. A melhor forma de construir isso é juntando todo mundo, dividindo responsabilidades, somando esforços.”

Para Walter Sorrentino, dirigente nacional do PCdoB, a luta pelo #ForaBolsonaro “tem de passar da agitação à ação”, a exemplo do que foi a campanha Diretas Já, nos anos finais da ditadura militar (1964-1985). “No ‘abaixo a ditadura’, a agitação consistia em desgastar o regime. Agora, é desgastar Bolsonaro”, diz Sorrentino. “A ação também precisa ser como na Diretas Já e reunir milhões de pessoas em torno de lideranças de todos os tipos. Os gatos de todas as cores que possam caçar ratos precisam estar unidos pelo impeachment.”

O dirigente comunista elogia o empenho do movimento Direitos Já! em construir uma frente efetivamente ampla e unitária. “Tem sido uma articulação muito importante, que reúne setores do centro democrático do nosso País, principalmente de São Paulo. Esta é uma hora decisiva em que eles podem contribuir”, analisa. Ele acredita que Direitos Já! ganhou protagonismo porque entendeu, desde o início, que “ninguém sozinho pode vencer o impeachment”.

 

Hoje, há 137 pedidos de impeachment de Bolsonaro protocolados na Câmara Federal, à espera da apreciação do presidente da Casa, deputado Arthur Lira (PP-AL). Se Lira autorizar o andamento de um desses pedidos, o processo precisará do voto de 342 deputados – o equivalente a dois terços dos 513 parlamentares que compõem a atual legislatura. “A esquerda não tem essa força e a centro-direita é decisiva. De modo que nós precisamos contar com todos – e o Direitos Já fez uma brilhante articulação democrática”, conclui Sorrentino.

O ato de hoje começa às 18 horas e conta com a participação dos senadores José Anibal (PSDB-SP) e Simone Tebet (MDB-MS); dos deputados federais Alessandro Molon (PSB-RJ), Fábio Trad (PSD-MS), Fernanda Melchionna (PSOL-RS), Gleisi Hoffman (PT-PR), Júnior Bozzella (PSL-SP) e Marcelo Ramos (PL-AM); da vice-governadora de Pernambuco Luciana Santos (PCdoB); e do prefeito de Itapevi, Igor Soares (Podemos-SP). Também estarão presentes dirigentes partidários como Antonio Neto (PDT), Heloísa Helena (Rede) e José Luiz Penna (PV), além do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM).

AUTOR

"O Rio merece um novo recomeço", diz Heloísa Helena sobre apoio da Rede a Marcelo Freixo

Coluna Labafero|
Heloísa Helena (REDE)
Heloísa Helena (REDE) / Foto: Correio do Seridó

Foi por meio das redes sociais que a ex-vereadora por Maceió, Heloísa Helena parabenizou o pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro, Marcelo Freixo (PSB), que agora conta com  o apoio do partido Rede Sustentabilidade para a disputa. 

Heloísa afirmou que estar junto com Freixo nesse momento, “na certeza que o Rio merece um novo recomeço e merece caminhar com você semeando justiça social”. 

“Não pudemos estar presencialmente, mas participamos pela internet com imensa emoção, por ele aceitar uma dura tarefa, provando a sua coragem diante dos desafios e seu imenso amor pelo Rio", escreveu ela nas redes sociais. 

7 de setembro: Bolsonaristas falam em fuzilamento e guerra civil contra comunistas

Ouça áudios que circulam em grupos de WhatsApp de apoio ao presidente Jair Bolsonaro em Maceió

↑ Manifestação pró-armas e em apoio ao presidente Jair Bolsonaro em Brasília, no dia 9 de julho de 2021 (Foto: Reprodução)

“Guerra”, “pegar em armas” e “fuzilamento”. Estes são alguns dos termos que circulam em grupos de WhatsApp bolsonaristas para mobilizar apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para a manifestação no próximo dia 7 de setembro em Maceió. Algumas das mensagens recebidas pela reportagem do portal Tribuna Hoje apontam que alguns partícipes destes grupos acreditam que o país já vive uma “guerra civil” contra “comunistas”.

Segundo o defensor público, e professor universitário de Direito, Othoniel Pinheiro, as mensagens configura crime e devem ser investigadas pela Polícia Federal.

“Isso é, claramente, o mesmo crime que o Roberto Jefferson cometeu, que é incitação ao crime, Artigo 286 do Código Penal”, aponta. “Isso aí tem de levar ao conhecimento do Supremo Tribunal Federal [STF], no meu entendimento, e ao conhecimento da Polícia Federal. Isso é um absurdo”, completa Othoniel Pinheiro.

De acordo com o Artigo 286 do Código Penal, a pena para a incitação ao crime é de três a seis meses de detenção e multa. Contudo, o defensor público ainda ressalta que uma nova legislação está para ser sancionada em Brasília.

“Está para sanção uma nova lei que revoga a Lei de Segurança Nacional. Daí, tem uns novos crimes, como o de comunicação enganosa em massa. Mas este ainda não existe, portanto os autores dos áudios não podem ser enquadrados nele”, explica Othoniel Pinheiro.

Os novos crimes que o Defensor Público se refere são:  abolição violenta do Estado Democrático de Direito, pena de 4 a 8 anos de prisão, mais acréscimo de pena correspondente à violência; Golpe de Estado, pesa de 4 a 12 anos de prisão, mais acréscimo de pena correspondente à violência; Interrupção do Processo Eleitoral, pena de 3 a 6 anos de prisão e multa; e Comunicação Enganosa em Massa, com pena de 1 a 5 anos de prisão e multa.

Abaixo ouça os áudios obtidos pela reportagem:

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Fonte: Tribuna Hoje / Carlos Amaral

‘Quem tem medo de Lula?’, questiona um dos maiores cientistas brasileiros

"Não há ignomínia maior do que colocá-lo com Bolsonaro no mesmo saco", escreve o físico Rogério Cezar Cerqueira Leite, dirigindo-se às "viúvas do PSDB"

 

↑ Lula (Foto: Stuckert)

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Brasileiros abandonam o Mais Médicos de Bolsonaro

 

Ofísico Rogério Cezar Cerqueira Leite, um dos maiores cientistas brasileiros, publica hoje um duríssimo artigo contra setores da elite brasileira que atacam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mesmo cientes de que ele foi o mais bem-sucedido governante da história do Brasil, que mais benefícios gerou para a população brasileira e que melhor projetou a imagem do País.

“São três grandes figuras do empresariado nacional e uma louvável preocupação com o futuro do país; isto é inegável (‘Nem Bolsonaro, nem Lula’; Horácio Lafer Piva, Pedro Pedro Wongtschowski e Pedro Passos – O Estado de S. Paulo, 13/8). Três mosqueteiros em busca do Santo Graal! Perdoem-me o anacronismo. Já pensaram que haviam encontrado em Luciano Huck o salvador da pátria, imaginem só. O que seria do Brasil tornado em espetáculo circense de demagogia barata? Qualquer coisa para derrotar Lula. E, com isso, acompanham as ‘viúvas do PSDB’”, escreve ele.

“Disseram que Lula é ignorante. Mas foi ele que criou 17 universidades, com 31 campi. Será que foi por ignorância que percebeu o quanto é importante para a juventude brasileira ver seu sonho de ascensão social realizado? Será a criação de universidades consequência da ignorância? E, no entanto, dizem que Lula é um ignorante”, prossegue.

“Dizem que Lula foi maléfico para a indústria. Mas quem foi que revitalizou a indústria naval, a de bens de capital e até a de informática? Nunca, a não ser durante a administração Ernesto Geisel, teve a indústria brasileira tanto apoio. É isso desapreço pela indústria? E, no entanto, os empresários o acusam de atrasado”, relembra.

“Falam eles da desigualdade. Mas não foi Lula que tirou 30 milhões de brasileiros da pobreza? Não foi ele que aumentou o salário mínimo, duplicando-o? Mas eles dizem que Lula não ajudou os pobres.

Condenam Lula, junto com Bolsonaro, por atacar as instituições. Mas ninguém respeitou mais o Congresso, o STF, as Forças Armadas. Não há ignomínia maior do que colocar Lula e Bolsonaro no mesmo saco”, pontua.

“Então, por que têm medo de Lula? Por que comparam o mais bem-sucedido presidente do Brasil no período pós-ditadura ao facínora que está hoje no poder? Será saudosismo pelo defunto PSDB, o partido das elites? Não pode ser só isso. Talvez seja um impulso, primeiro, biológico. Rockefellers jogam golfe com Gettys e não com seus garçons”, ironiza. “Como pode um operário presidir o Brasil? Dando ordens a nós, da elite? Eis a questão.”

CPI da Pandemia: Alagoano de Pão de Açúcar foi usado como laranja em esquema da empresa Covaxin; Veja vídeo

  • Redação com É assim
  • 25/08/2021 14:19
  • Notícias

O diretor-presidente do FIB Bank, Roberto Pereira Ramos Júnior, é ouvido pela CPI da Pandemia nesta quarta-feira (25). A sua empresa está envolvida nas negociações fraudulentas da vacina indiana Covaxin e teria dado garantia ao negócio fechado entre a Precisa Medicamentos e o governo do presidente Jair Bolsonaro.

A inconsistência das informações da FIB Bank reforça as suspeitas da CPI sobre um esquema de fraude e superfaturamento no contrato da vacina indiana. Em fevereiro, o Ministério da Saúde empenhou R$ 1,6 bilhão para compra do imunizante. Após o avanço da investigação, o governo cancelou a compra.

E foi revelado durante a sessão de hoje que o homem que aparece em documentos como dono do FIB Bank diz não ter qualquer ligação com a empresa. Geraldo Rodrigues Machado, natural de Alagoas, é morador de Pão de Açúcar e trabalha como vendedor externo.

Usado como laranja, Geraldo disse que não conseguiu financiar uma moto em 2015 e nem mesmo pôde sacar seguro desemprego, pois não consegue tirar o seu nome do quadro de sócios. Por conta do roubo e uso de seus documentos, ele segue na Justiça para recuperar seu nome. Geraldo, aliás, nunca foi até São Paulo.

O momento, de claro indício de corrupção, um caso de polícia, teve reação veemente dos senadores da oposição. “Tá vendo, Brasil”, perguntavam eles. Roberto Pereira Ramos Júnior, que está depondo, é também considerado um laranja pelos senadores. Especialmente por dizer desconhecer muitos negócios da empresa e dizer que tem salário de apenas R$ 4 mil.

A garantidora é investigada pela CPI em função de uma garantia de R$ 80,7 milhões em um contrato firmado entre a Precisa Medicamentos e o Ministério da Saúde para a compra da vacina indiana Covaxin.

Na sessão de hoje, Roberto disse que se tratava de uma pequena empresa. Quando o presidente da CPI, o senador Omar Aziz (PSD-AM), questionou qual era o capital social da empresa, veio a surpresa: “R$ 7,5 bilhões”.

Três dos quatro terrenos que compõem o capital social declarado pelo FIB Bank não existem, informou o Ministério Público do Paraná (MP-PR). O capital social da empresa é composto por quatro grandes terrenos.

A FIB Bank faz parte de um grupo de empresas controladas indiretamente por Marcos Tolentino, “amigo pessoal” do líder do governo Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PI).

“O problema é que os três terrenos são propriedade de outra empresa, a Sabe Agropecuária, que tem como único sócio, atualmente, o empresário Marino Becker, que entrou recentemente para o negócio; um dos sócios antigos da empresa, Maurílio Dombeck, faleceu em 2020”. MP-PR.

Bolsonaristas

Investigada pela CPI da Covid, o FIB Bank Garantias foi utilizada pelo pastor bolsonarista Valdemiro Santiago, líder da Igreja Mundial do Poder de Deus, para arrastar uma dívida de R$ 12 milhões cobrada na Justiça paulista.

A igreja mantém uma parceria com a Rede Brasil de Televisão para veiculação de conteúdo religioso  e o dono da emissora, o empresário Marcos Tolentino da Silva, é apontado em diversas ações judiciais como sócio oculto do FIB Bank.

Segundo a FIB Bank, como a carta foi rejeitada pela Justiça, o documento apresentado pela instituição religiosa foi cancelado. Em 2017, a Igreja Mundial do Poder de Deus assinou um instrumento particular de confissão de dívida reconhecendo um débito de R $12,2 milhões à empresa SM Comunicações.

Veja vídeo:

Governadores não admitirão afronta e atos contra Constituição

 

“Não permitiremos que atos irresponsáveis tumultuem o Brasil”, disseram eles em carta que conclama a sociedade a defender a legalidade e a paz

 

Governadores do Nordestes reunidos no ano passado (Foto: Divulgação)

Os governadores do Nordestes reunidos nesta quarta-feira (25), em Natal (RN), divulgaram uma carta na qual defendem a legalidade, a ordem pública e reafirmaram compromissos com a Constituição. “Reafirmamos que as instituições estaduais cumprirão a missão de proteger a ordem pública e, por isso mesmo, não participarão de qualquer ação que esteja fora da Constituição”, diz o documento.

Policiais nos estados estão se manifestando em apoio a atos convocados por bolsonaristas para o dia 7 de setembro que tem como pauta o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e o voto impresso, recentemente derrotado na Câmara dos Deputados.

Em recente encontro, 24 governadores já anunciaram que policiais deverão atuar no limite da Constituição.

“Não permitiremos que atos irresponsáveis tumultuem o Brasil”, disseram os governadores, que conclamaram a sociedade a defende a legalidade e a paz.

Confira a documento na íntegra:

CARTA DOS GOVERNADORES DO NORDESTE

Natal, 25 de agosto de 2021

Os governadores do Nordeste, reunidos em Natal (RN) nesta data, conclamam a sociedade e as instituições a uma atitude firme em defesa da legalidade e da paz. Somente assim o Brasil terá condições de combater a inflação, o desemprego e a pobreza, que crescem nos lares das famílias da nossa Nação. 

Reafirmamos que as instituições estaduais cumprirão a missão de proteger a ordem pública e, por isso mesmo, não participarão de qualquer ação que esteja fora da Constituição. 

Não permitiremos que atos irresponsáveis tumultuem o Brasil.

Wellington Dias
Governador do Piauí

Renan Filho
Governador de Alagoas

Rui Costa
Governador da Bahia

Camilo Santana
Governador do Ceará 

Flávio Dino
Governador do Maranhão

João Azevedo 
Governador da Paraíba

Luciana Santos 
Vice-Governadora de Pernambuco

Fátima Bezerra
Governadora do Rio Grande do Norte

Eliane Aquino
Vice-Governadora de Sergipe

Geladeira é uma das maiores vilãs na economia de energia

Professor de engenharia elétrica dá dicas de utilização do eletrodoméstico para quem quer pagar menos na conta de luz

↑ Foto: Assessoria
Com o reajuste da bandeira vermelha anunciado recentemente pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), as famílias brasileiras devem passar a pagar mais caro pela energia elétrica. Diante disso, mudanças de hábitos e adaptações nas instalações domésticas se tornam imprescindíveis para quem deseja economizar. Segundo os especialistas, um dos objetos aos quais os consumidores mais devem ficar atentos é a geladeira.

 

Segundo o professor de Engenharia Elétrica no Centro Universitário Newton Paiva , Edgard Cardoso, a mudança de “hábito” na utilização de alguns eletrodomésticos é um dos maiores obstáculos na economia de energia. A geladeira, por exemplo é um deles. “As pessoas devem evitar de abrir a geladeira várias vezes ou por tempo prolongado, isso porque, quando aberta, ocorre em seu interior uma troca de calor entre o ambiente interno e externo, o que provoca um ‘aquecimento’ na parte de dentro. O esforço para resfriá-la novamente depois de fechada sobrecarrega o motor, o que acaba gerando um gasto extra de energia. O mesmo acontece quando colocamos alimentos quentes dentro dela”, explica.

 

O especialista também destaca a importância de verificar se a borracha de vedação da porta está em perfeito estado, evitando a “fuga” de ar frio. “Uma forma de se certificar se a borracha está em boas condições é fechar a geladeira com uma folha de papel atravessada, ou seja, com parte da folha dentro da geladeira e a outra fora. Em seguida tentar puxá-la. Se sair com muita facilidade, é sinal de que a borracha não está vedando corretamente. A ‘fuga’ do ar frio, faz com que o motor da geladeira permaneça mais tempo ligado para manter a temperatura interna, resultando em um desperdício de energia que faz diferença a longo prazo”, explica o especialista, que alerta também para que seja mantida limpas as grades de trás do eletrodoméstico, e que elas não devem ser usadas para secar roupas, tênis ou qualquer outro objeto.

 

Mudança de hábitos

 

Outra mudança simples que pode fazer grande diferença na redução do consumo de energia diz respeito ao chuveiro elétrico. Edgard explica que, com a chegada do frio, muitas pessoas mudam para a posição inverno e após a mudança de estação não retornam para a posição verão, passando a abrir mais para que a água saia mais fria. “Além de gastar mais energia, essa prática aumenta também o consumo da água. O ideal nesses casos é em dias menos frios coloque o chuveiro na posição verão ou ajuste de acordo com a mudança da temperatura, no caso do aparelho de quatro estações” orienta o professor da Newton Paiva.

 

Também é importante se atentar para o ferro de passar roupa, que consome a maior parte de sua energia no momento do aquecimento. Portanto, separar o máximo de peças possíveis para serem passadas de uma única vez, passe primeiro as roupas delicadas que precisam de menos calor. No final, depois de desligar o ferro, o aproveitar o que ainda resta de calor para passar outras peças leves, é uma estratégia que pode contribuir para a redução dos gastos.
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Fonte: Assessoria

Manifesto pela democracia: ‘Cortar aventura de Bolsonaro no nascedouro’

O“manifesto pela democracia” divulgado nesta sexta-feira  (20) por um grupo de 10 ex-ministros coloca peso na frente informal de resistência que em oposição aos abusos autoritários do governo de Jair Bolsonaro. Não são as “instituições da república” se posicionando, mas é um coro plural, com cabeças diferentes que participaram dos governos de Fernando Henrique, Lula, Dilma e Michel Temer. Aliás, aquele Temer da “ponte para o futuro”, entre o golpe dado em 2016 e isso que este golpe virou hoje.

Assinam o manifesto pela democracia: Miguel Reale Jr., Jose Gregori, José Carlos Dias e Aloysio Nunes Ferreira, todos ex-ministros da Justiça do governo FHC, sendo Nunes também de Relações Exteriores com Temer; Tarso Genro (Educação e Justiça com Lula), Celso Amorim (Relações exteriores com Lula e Defesa com Dilma) e Jaques Wagner (Relações Institucionais com Lula e Defesa do Dilma); José Eduardo Martins Cardoso e Eugênio Aragão (Justiça, com Dilma); e Raul Jungmann (Defesa, com Temer). Faltou Nelson Jobim (que também serviu a FHC, na Justiça, e a Lula, na Defesa), para completar um time de 11.

Além da grife política, o peso dessas assinaturas ante o pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, levado por um emissário de Jair Bolsonaro contra o ministro do STF Alexandre de Moraes, fortalece o Senado. Tanto que, ainda ontem, o presidente da instituição, Rodrigo Pacheco (DEM-RJ), antecipou seu repúdio ao gesto de Bolsonaro. Ao mesmo tempo, no entanto, afirmou que cumprirá seu papel e examinará e responderá ao pedido.

Nesse sentido, ao Poder 360, Aloysio Nunes classificou o manifesto pela democracia como político-jurídico. Porque se posiciona em um “momento de tensionamento” entre os poderes, e porque “tem muito embasamento técnico justificando o pedido” (de Bolsonaro). Assim, não é pouca coisa esse manifesto pela democracia. Sobretudo num cenário em que as instituições vinham fazendo vista grossa a diversos atentados ao Estado democrático de Direito nos últimos cinco anos. Isso porque são sinais de que, antes tarde do que nunca, ensaiam, enfim, funcionar como permite e determina a Constituição.

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Fonte: Revista Fórum

Voto impresso: Confira como cada deputado federal alagoano votou

Rebecca Moura*|
Foto: Cleia Viana

A Câmara dos Deputados derrubou nesta terça-feira (10) a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que torna obrigatório o voto impresso em eleições, plebiscitos e referendos. Para ser aprovada, a PEC precisava de, no mínimo, 308 votos. Foram 229 votos favoráveis, 218 contrários e uma abstenção.

O projeto de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF), previa a inclusão de um parágrafo na Constituição para a impressão de cédulas físicas conferidas pelo eleitor. O tema foi levado ao plenário por Arthur Lira e já foi negado na Comissão Especial da Câmara dos Deputados na última sexta-feira (6), por 23 votos a 11.  

Confira abaixo como votaram os deputados alagoanos:

Arthur Lira (PP): Não votou

Isnaldo Bulhões (MDB): Não

Marx Beltrão (PSD): Sim

Nivaldo Albuquerque (PTB): Sim

Paulão (PT): Não

Pedro Vilela (PSDB): Sim

Sérgio Toledo (PL): Não

Severino Pessoa (Republicanos): Sim

Tereza Nelma (PSDB): Não

O deputado Isnaldo Bulhões usou as redes sociais para falar mais sobre seu voto. “Num país onde temos milhões de desempregados, a escalada da fome e ainda muitas mortes causadas pela COVID-19, é inaceitável que um tema tão irrelevante como este tenha causado tanta comoção. Nosso sistema eleitoral é considerado um dos melhores do planeta, sendo amplamente revisto e melhorado a cada novo pleito, sendo assim a bancada do nosso partido age mais uma vez com coerência e equilíbrio e diz não ao retrocesso. Precisamos avançar!”, disse na publicação.

Através de post nas redes sociais, Tereza Nelma reforçou seu voto contrário à proposta. “Rejeitamos a PEC do Voto Impresso em Plenário por 229 x 218. Vitória para a democracia, para o Brasil. Não se faz um país melhor com ataques, com coação digital ou qualquer outro tipo de intimidação. Se faz um Brasil melhor com ideias e fatos consistentes. Eleições limpas, já!”, escreveu. 

Já Pedro Vilela afirmou: “A apuração mais segura possível é fundamental para a saúde de qualquer democracia. Tudo é passível de aprimoramento. Por consequência, nossa forma de apurar o resultado das eleições também é. Por isso, votei SIM à PEC 135.”

A proposta é defendida por Bolsonaro, que tem feito ataques sem provas ao sistema eleitoral e ameaçou com a não realização das eleições em 2022 caso não fosse aprovada a matéria.

*Estagiária sob supervisão da editoria

 
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